Mercado Imobiliário 21/06/2013


São Paulo recebe 131 empreendimentos comerciais em 3 anos

 

Os lançamentos na capital paulistana somam 146 torres, 20.583 unidades e R$ 9,6 bilhões em VGV

Fonte: Infomoney, 21 jun. 2013

Um levantamento da consultoria imobiliária Lopes revelou que a cidade de São Paulo recebeu, nos últimos três anos, 131 empreendimentos comerciais, sendo que mais de 90% dos conjuntos já foram comercializados.

Os lançamentos na capital paulistana somam 146 torres, 20.583 unidades e R$ 9,6 bilhões em VGV (Valor Geral das Vendas). Ainda de acordo com o estudo, os lançamentos estão concentrados, principalmente, nas zonas Sul e Oeste da capital paulista. A Zona de Valor da Barra Funda, na Zona Oeste, recebeu 1.783 novas unidades, seguida pela Vila Leopoldina (1.542), Santana (1.312) e Pinheiros (1.294).

No ranking realizado pela Lopes ainda são listadas as Zonas de Valor de Santo Amaro (1.229), Bela Vista (981), Brooklin (977), Mooca (731), Vila Olímpia (730) e Tatuapé (693 novas unidades).

Quanto à tipologia das unidades, 86% dos conjuntos possuem até 49 metros quadrados de área privativa. “Com metragens menores, as unidades são procuradas principalmente para investimento ou uso próprio”, afirma a Diretora Geral de Atendimento da Lopes, Mirella Parpinelle.

Valores

Já em relação ao valor, os preços médios giram em torno de R$ 9.500 por metros quadrados nas Zonas Leste e Norte. Nas demais zonas da cidade os preços são maiores: R$ 10.910/m², R$ 12.500/m² e R$ 14.080/m² nas zonas Oeste, Sul e Centro, respectivamente.

Ex-subprefeita nega doação de terreno a condomínio

Foi autorizado só trâmite para fazer praça, diz ela

Fonte: Folha, 21 jun. 2013

Subprefeita da Lapa durante o ano de 2008, a advogada Luiza Nagib Eluf afirma que não doou um terreno de 1.400 m² localizado na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, onde moradores do entorno reivindicam uma praça.

“Jamais poderia doar uma área pública, isso é impossível. O que fiz foi autorizar os trâmites para que uma praça fosse feita na área. Quem daria a palavra final sobre a criação seria o prefeito ou a Câmara Municipal.”

De acordo com Eluf, ela deu início ao processo após receber abaixo-assinado com 500 nomes de moradores do bairro que reivindicavam a melhoria da área.

“Como o local estava abandonado, sujo, cheio de baratas e escorpiões, além de ficar em uma área que alaga e com pouco transporte público, concordei que seria mais útil se ele fosse recuperado e entregue de volta à comunidade”, disse. “É função do subprefeito direcionar o desenvolvimento local.”

Segundo a advogada, à época do pedido dos moradores, em meados de 2008, não havia a intenção de fazer no local um centro de atenção à saúde do trabalhador.

“Só fui procurada pela [Secretaria Municipal da] Saúde quando já havia autorizado o trâmite de construção da praça. Assim mesmo, ofereci outras três áreas para que fizessem a unidade, mas nenhuma foi aceita e não se falou mais no assunto.”

Apesar de ter autorizado os trâmites para a construção da praça, o ato foi anulado em 2009, quando Eluf já havia deixado a subprefeitura.

“Quando a Soninha [Francine] assumiu a subprefeitura, ela resolveu desistir da praça. Em 2010, um decreto oficializou a transferência do terreno para a Secretaria da Saúde.”

GALPÃO

Em relação a um galpão que havia no terreno e foi derrubado, a advogada declarou que a construção não pertencia à administração pública e que foi derrubada depois do fim de sua gestão.

“O local estava caindo aos pedaços, dificilmente poderia ser utilizado e não pertencia à subprefeitura, foi erguido de forma irregular.”

A Secretaria Municipal da Saúde informou que a situação da área “encontra- se atualmente na Secretaria Municipal de Planejamento, no Departamento de Gestão do Patrimônio Imobiliário, que avalia medidas a serem adotadas em relação ao uso indevido do terreno pela vizinhança”.

Financiamento acima de R$ 1 mi sobe 27%

 

Fonte: Folha, 21 jun. 2013

 

O número de imóveis financiados de janeiro a março cresceu 27% ante o mesmo período de 2012, aponta balanço da imobiliária Coelho da Fonseca, que atua no segmento de alto padrão em São Paulo. Segundo a imobiliária, clientes com condições de comprar à vista têm optado pelo financiamento.

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