Mercado Imobiliário 27/10/2015


Rossi foca na negociação de dívidas de curto prazo

Fonte: Valor, 27 out. 2015

 

O foco da Rossi Residencial, neste momento, é a renegociação de dívidas. Segundo o Valor apurou, a companhia busca carência para começar a pagar as dívidas, que vencem no próximo ano, até o fim de 2017 e início de 2018, além da redução do custo do endividamento. Os vencimentos de 2015 estão praticamente equacionados. Falta a rolagem de cerca de R$ 80 milhões com vencimento até dezembro.

Procurada pelo Valor, a Rossi limitou­ se a informar, por meio de sua assessoria de imprensa, que, conforme divulgado nos resultados do segundo trimestre, “já iniciou as tratativas com os bancos para adequar o perfil da dívida em 2016 e, até o momento, nada foi concluído”.

Com o Bradesco, o maior credor da Rossi, o passivo é de R$ 800 milhões incluindo dívidas corporativas e de projetos, de acordo com fonte. Desse total, R$ 600 milhões são dívidas corporativas, metade delas com vencimento em 2016 e, o restante, até 2018. A Rossi pretende renegociar, até dezembro, o pagamento desses R$ 600 milhões.

Segundo a fonte, o Bradesco estaria disposto a negociar, mas tem questionado as garantias a serem oferecidas pela incorporadora. A Rossi propõe imóveis em estoque e terrenos como garantia, dos quais continuaria como responsável pela gestão e pela venda. Procurado, o Bradesco não comentou o assunto.

Incluindo o passivo com outros bancos credores, a dívida corporativa que vence no próximo ano chega a R$ 580 milhões. Os bancos estariam “bem dispostos a conversar” com a Rossi, de acordo com a fonte.

Em 30 de junho, a dívida bruta da Rossi era de R$ 2 bilhões, com R$ 1,12 bilhão de curto prazo.

A Rossi não tem intenção de fazer lançamentos até o primeiro semestre de 2016 e, até lá, continuará focada na venda de estoques. Não se sabe ainda qual será o novo tamanho da companhia, mas não se espera que os lançamentos anuais voltem ao patamar de R$ 1 bilhão. Quando voltar a apresentar projetos, a companhia deve concentrar sua atuação na Grande São Paulo, Campinas e no Rio Grande do Sul.

No primeiro semestre, a companhia não lançou empreendimentos e registrou queda de 24,7% nas vendas líquidas. Segundo fonte, entre janeiro e agosto, a estrutura administrativa da Rossi foi reduzida em cerca de um terço, para 200 pessoas.

Para fazer caixa, a Rossi tem vendido terrenos e pretende comercializar também outros ativos, como a loteadora EntreVerdes Campinas, considerada “joia da coroa”, devido ao valor que pode render à incorporadora.

Desde a saída de Leonardo Diniz do cargo de presidente executivo da Rossi, a função tem sido exercida, interinamente, por Rodrigo Moraes Martins e Renato Gamba Rocha Diniz. O Valor ouviu que a renegociação de dívidas é prioridade, no momento, em relação à escolha de quem ficará à frente da companhia.

No fim de setembro, o conselho de administração da Rossi aprovou o nome de José Paim de Andrade Júnior como presidente do colegiado. João Rossi Cuppoloni, que presidia o conselho, passou a ser vice­presidente.

 

Movimento na zona oeste busca preservar perfil residencial

Quase no fim das audiências públicas promovidas pela Câmara para discutir zoneamento, grupo tenta impedir ruas com comércio

 

Fonte: O Estado de S. Paulo, 27 out. 2015

 

Com o objetivo de “defender” os bairros exclusivamente residenciais, um grupo de moradores da zona oeste da capital paulista lançou o movimento Ame seu Bairro, que visa a impedir a instalação de comércio nesses locais. Eles estão reunindo assinaturas contra o projeto de Lei de Zoneamento, atualmente em discussão na Câmara Municipal, que prevê que vias como a Rua Estados Unidos e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, nos Jardins, sejam transformadas em Zonas Corredor (ZCor), ou seja, locais com comércio e serviços.

“Ao estimular criação de novas atividades em Pinheiros, por exemplo, você tira oportunidade de emprego em áreas mais distantes e mais carentes da cidade e, com isso, cria um dano que justamente a Lei de Zoneamento quer evitar, de o trabalhador viajar para trabalhar”, afirma o advogado Joca Levy, morador dos Jardins, um dos integrantes do movimento.

Segundo Levy, existe um “confronto” entre donos de imóveis, que seriam favor dos corredores, e moradores, que gostariam de manter o atual zoneamento. “Uns querem vender e alugar seu imóveis e outros querem paz”, diz.

Para levar adiante sua proposta, o Ame seu Bairro promoveu um encontro no domingo, 25, na Praça Gastão Vidigal, no Jardim Paulistano, para colher assinaturas de moradores favoráveis à manutenção dos atuais usos nos corredores que cortam as ZERs. Segundo Levy, 500 pessoas assinaram a petição.

O movimento tem representantes dos Jardins, Pinheiros, Jardim das Bandeiras e Planalto Paulista. Nomes estrelados como o do publicitário Nizan Guanaes fazem parte da equipe. O grupo solicitou reunião com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e com o vereador Paulo Frange (PTB), relator da Lei de Zoneamento na Câmara. O maior desafio do grupo será conseguir tempo hábil para mobilizar pessoal e conversar com autoridades, já que na semana que vem um novo texto da lei deve ser apresentado.

Alto de Pinheiros. Na quinta ­feira, 22, uma reunião entre os moradores do bairro Alto de Pinheiros para discutir mudanças na lei de zoneamento terminou em bate­ boca. Um grupo de moradores contrário à posição da Associação dos Amigos de Alto de Pinheiros (Saap), que defende a implantação de zona corredor na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, pediu a reunião para reivindicar que a via continue como é hoje, ou seja, zona estritamente residencial. Cerca de 100 pessoas compareceram e debateram por duas horas e meia. “Estamos bastante preocupados com o impacto que a lei pode causar no caráter residencial do bairro”, afirmou o engenheiro Fernando Kenworth. “O corredor pode causar um dano irreversível para os moradores. Estamos na iminência de um caos.”

A presidente do Conselho consultivo da Saap, Maria Ignez Marcondes, rebateu as afirmações de Kenworth. “Acho que vocês estão atrasados em um ano e meio com essas reivindicações”, disse ela. “A Saap vem estudando e debatendo o projeto de lei desde a publicação do plano diretor, em 2014, visando a garantir que a lei incorporasse mecanismos de preservação das Zonas Estritamente Residenciais.”

 

Mercado investe em empreendimentos para estudantes

 

Fonte: O Estado de S. Paulo, Imóveis, 25 out. 2015

 

Jovens que saem de suas cidades para estudar fora enfrentam muitas dificuldades. Uma das mais marcantes é conseguir moradia: os aluguéis são altos e a barreira do fiador é muitas vezes quase intransponível. Empresas do setor imobiliário viram nessa situação um novo nicho de atuação e investem em empreendimentos no estilo “dorms” americanos, no qual o aluno paga para ter um quarto privativo e desfruta de áreas comuns para estudo e lazer em um prédio voltado exclusivamente para esse fim.

Criada no final de 2011 pelos sócios Juliano Antunes e Celso Martinelli, a ULiving tem como preocupação central proporcionar a alunos um local de hospedagem e interação em que eles se sintam em casa. Como não encontraram projetos desse tipo no País, buscaram ideias no exterior. “O modelo brasileiro é um mix de tudo que vimos fora e também de como o mercado brasileiro foi se adaptando”, diz Antunes, CEO da empresa.

Os anos de 2012 e de 2013 foram voltados às pesquisas. Em fevereiro último, a empresa lançou seu primeiro empreendimento, em Sorocaba (SP). No mês seguinte, todas as 106 vagas do edifício de quatro andares estavam ocupadas. Neste segundo semestre, o ULiving Bela Vista, em São Paulo, abriu as portas com capacidade para acomodar 70 alunos em seus sete andar e hoje, hospeda mais de 50 moradores.

Os dois prédios, que pertencem a investidores que se associaram ao projeto, passaram por retrofit. Os dois já tinham uso habitacional, mas precisarem ser adaptados, ao custo aproximado de R$ 1,5 milhão. “Depois que começamos a operar, houve interesse do mercado para desenvolver empreendimento conosco”, diz o CEO. Em 2017, a ULiving pretende oferecer mais 500 camas, com mais um projeto em Sorocaba e outro em Campina do Monte Alegre (SP).

Em 2018, pretende abrir mais 800 vagas e sair do Estado, com uma unidade em Recife (PE). Esses novos empreendimentos serão em prédios construídos pela empresa em parceria com investidores. Há também planos para um novo retrofit, na zona sul de São Paulo. O investimento previsto para esses novos projetos é de aproximadamente R$ 30 milhões.

Atualmente, os valores cobrados pela ULiving variam: o quarto para duas pessoas custa R$ 850 em Sorocaba e R$ 1.250 em São Paulo; o simples, R$ 1.350 e R$ 1.900, respectivamente. Os valores incluem contas de água, luz, internet e IPTU. Não é cobrado condomínio. A unidade Bela Vista tem também ar condicionado sem custo adicional. A limpeza é cobrada separadamente.

Os valores se referem a hospedagem e não a aluguel – uma maneira de contornar as dificuldades para, por exemplo, encontrar fiador. Ao mesmo tempo, facilita a retomada do imóvel no caso de inadimplência. E diferentemente dos condo-hotéis, as unidades não são oferecidas ao mercado. No caso da ULiving, os proprietários dos edifícios entraram no projeto com Antunes e Martinelli.

É também nessa linha que a Vitacon Incorporadora e Construtora está planejando seu primeiro “dorm”- ou seja, as unidades não serão vendidas para investidores. A empresa prevê começar a construir ainda em 2015 um prédio com 325 apartamentos mobiliados, individuais ou duplos, variando entre 15m² e 32 m², para atender alunos da ESPM. “É uma parceria estratégica com a faculdade. Para estudantes que vêm de fora, é algo bastante desejável”, diz Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon, que investirá cerca de R$ 120 milhões no projeto.

Frankel conta que conversou com alunos para entender o que gostariam de ter nos apartamentos. “Descobrimos que, mesmo em um dormitório, ou em um apartamento de estudante compacto, querem ter uma geladeira grande, porque eles trazem comida congelada da mamãe.”

Os valores estimados pela Vitacon serão entre R$ 1.000 e R$ 2.500 por apartamento, também com a opção de morar sozinho ou de dividir com mais uma pessoa. Nesses valores, estão inclusos IPTU, água, condomínio, internet e acesso à lavanderia coletiva do prédio. Os moradores terão direito a três limpezas semanais nos quartos. No piso térreo do prédio, haverá restaurante, lanchonete, lavanderia e serviços de xerox operados por terceiros. O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Claudio Bernardes, diz que o modelo de repúblicas não está mais satisfazendo as necessidades do público de hoje, que prefere algo mais organizado, melhor estruturado. “A tendência é as repúblicas acabarem e serem substituídas por esse tipo de produto.”

 

Privacidade e liberdade pesam na decisão

Em julho deste ano, Vanessa Botero, de 19 anos, chegou da Colômbia para fazer intercâmbio e estudar comunicação na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP). Depois de morar com outras três jovens, ela optou pela moradia estudantil.

“Eu gostava do apartamento, mas não tinha privacidade e não podia receber visita. Na faculdade, me indicaram a ULiving e eu conhecia a Claudia de Lorenzo (aluna), que já morava lá. Conheci o local e gostei de poder ter meu espaço reservado e áreas comuns”, diz.

 

Vanessa, valoriza o fato de poder receber visitas (ela hospedará a mãe nos próximos dias) e estar com outras pessoas que estão vivendo a mesma fase, com objetivos comuns parecidos. “Eu pago um pouco mais, mas tenho mais comodidade e moro muito melhor”, afirma.

 

Companheira de prédio da Vanessa, a espanhola Claudia, de 20 anos, também veio para o Brasil para estudar comunicação na Faap e mora do ULiving desde agosto. “Eu morava na casa de amigos, mas queria ter mais sossego para estudar e também poder estar com outras pessoas. Encontrei no ULinving tranquilidade, bom preço e localização”, diz.

 

Para Gustavo Anacleto, de 21 anos, que veio de São Carlos para estudar administração no Insper, este estilo de moradia estudantil foi uma novidade. Ele também mora no ULiving Bela Vista e embora, não seja tão perto da instituição, o acesso via transporte público foi levado em conta na hora da decisão. “Fui conhecer e achei interessante o estilo de moradia”, diz.

 

Sites de imóveis crescem com uma mãozinha da crise

Fonte: Exame. Mercado Imobiliário, 17 out. 2015

 

Tem sido duro ganhar dinheiro com imóveis no Brasil. O preço dos apartamentos caiu, em média, 5% em 2015. Só em São Paulo 28.000 unidades estão encalhadas. A dívida das principais incorporadoras chegou ao recorde de 14 bilhões de reais. Mas os sites de anúncios imobiliários, uma versão 2.0 dos velhos classificados dos jornais, são vencedores improváveis.

Segundo os cálculos de especialistas no setor, nos últimos dois anos seu faturamento cresceu 50% e alcançou 400 milhões de reais. Apenas os três principais — VivaReal, Zap e Imovelweb — receberam 225 milhões de reais de investimento. Eles se beneficiam de um efeito da crise.

As incorporadoras pararam de lançar, mas não reduziram o marketing na mesma proporção. Precisam, afinal de contas, desovar um enorme estoque de imóveis já prontos — e os portais são um dos destinos de divulgação preferidos nessa hora, enquanto a mídia impressa é o destino predileto de quem lança novos empreendimentos. Construtoras como a paulistana Tecnisa dobraram seus investimentos em anúncios online desde 2013.

Nesse mercado, ninguém cresce tanto nem recebeu tanto investimento quanto o VivaReal, criado em 2009 pelo americano Brian Requarth, de 34 anos. Durante a faculdade de estudos latino-americanos na Universidade de San Diego, Requarth conheceu sua futura mulher (uma estudante colombiana) e, logo depois, mudou-se para Bogotá.

Lá, viu que não existiam sites de classificados online como nos Estados Unidos — e, mesmo sem nenhum conhecimento de programação ou do mercado imobiliário local, criou o próprio site. Dois anos depois, mudou-se para o Brasil de olho num mercado muito maior.

Desde então, o VivaReal recebeu 74 milhões de dólares de fundos como o brasileiro Monashees Capital e o americano Spark, que já investiu em empresas como Twitter, Tumblr e Foursquare. Na sede da empresa, em São Paulo, Requarth construiu uma réplica do pequeno escritório de 10 metros quadrados em que trabalhou sozinho no início da companhia. “É para que os novos funcionários saibam de onde vim”, diz.

Sua maior inspiração é o empresário australiano Simon Baker, fundador do REA Group, empresa dona de 11 sites de classificados online em oito países. Em 2011, Requarth organizou um evento imobiliário em São Paulo e usou o dinheiro das entradas para bancar a vinda de Baker.

Assim como seus concorrentes, o VivaReal fatura vendendo espaço em seu site para imobiliárias e incorporadoras anunciarem o aluguel ou a venda de um imóvel. O desafio é fazer isso de forma atraente — a empresa usa até drones para filmar os imóveis — e conseguir fazer mais barulho do que as concorrentes.

Seguindo as instruções de Baker, o VivaReal tem 50 engenheiros e programadores que passam o dia revisando os algoritmos do site para ganhar destaque nas pesquisas do Google e nas redes sociais. Também adotou uma estratégia de expansão regional para se diferenciar do Zap Imóveis e do Imovelweb, que chegaram ao mercado antes. O VivaReal inaugurou 15 escritórios em capitais e em cidades do interior de São Paulo, como Campinas e Ribeirão Preto. E ofereceu meses grátis de anúncios nos primeiros meses.

A concorrência contra-atacou. O Zap Imóveis, do grupo de comunicações Globo, começou a patrocinar a Fórmula 1 e comprou dois sites em 2014 — o Pense Imóveis, de Santa Catarina, e o Sub100, do Paraná. O grupo argentino de mídia Navent, dono do Imovelweb, comprou três sites regionais nos últimos três anos.

Todos tentam repetir no Brasil o sucesso dos sites de classificados nos Estados Unidos. Lá, a crise de 2008 derrubou pela metade o investimento em anúncios de imóveis e impulsionou os sites. O REA Group, que chegou aos Estados Unidos em 2006, dobrou de tamanho desde 2010 e fatura 450 milhões de dólares. O Zillow cresceu dez vezes, para 326 milhões. Como é típico no mundo das startups, ninguém espera que tantos sites de imóveis sobrevivam. Alguma consolidação certamente virá.

Para manter o ritmo, o VivaReal lançou neste ano dois sites, um de decoração e outro de financiamento imobiliário. Não se sabe se será suficiente para continuar crescendo num mercado em depressão — mas que ele está sorrindo até agora, está.

Por Fabrício Bernardes

 

Em endereços cobiçados de SP, descontos em locação de escritórios passam de 22%

Fonte: InfoMoney, Imóveis, 23 out. 2015

 

Em São Paulo, regiões da Marginal Pinheiros, Faria Lima e Berrini apresentam boas ofertas. A oferta de novos empreendimentos corporativos é grande e, em meio à instabilidade econômica, representa um bom momento para empresas e pessoas que buscam um novo escritório. O atual cenário levou as grandes empresas a iniciar uma fase de grandes descontos.

De acordo com dados da empresa Buildings, especializada em pesquisa imobiliária corporativa, este cenário de ofertas pode ser observado na região da Marginal Pinheiros, que enfrenta um período de baixa movimentação e tenta atrair ocupantes com descontos entre 14% e 20% nos preços de locação. Um dos pontos mais cobiçados da cidade, a Avenida Brigadeiro Faria Lima, oferece para as empresas empreendimentos que chegam a ter entre 14% e 25% de redução nos preços de locação em contratos de imóveis de grandes metragens.

Contudo, é na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini, uma das regiões corporativas mais importantes de São Paulo, que o maior número de negócios voltados a locação de escritórios tem acontecido neste ano. A região registrou o maior volume de metros quadrados adquiridos desde o começo do ano, aproximadamente 45 mil m² de um estoque total de 525 mil m². Os descontos variam de 10% a 20% entre o preço pedido e o valor fechado em contrato.

 

Agora, se o objetivo for se instalar na Vila Olímpia, a margem de desconto varia de 8% a 20%, isto porque muitos prédios foram entregues a partir do final de 2014, sendo que grande parte deste volume, cerca de 40 mil m², de um estoque total de 370 mil m², já foi absorvido no primeiro semestre de 2015. Na região há cerca de 100 mil m² locáveis disponíveis, alta vacância e muita opção para os ocupantes e consultores negociarem o preço pedido.

 

Histórico da média de descontos praticados na cidade de São Paulo para locação de escritórios:

 

Ano                       Descontos

2010                     13,94%

2011                     11,58%

2012                     14,96%

2013                     11,32%

2014                     13,90%

2015*                    22,30%

 

*Dados avaliados até 31/08/2015